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Assembleia Municipal de Loures aprova moção para inscrição da expansão do Metro ao concelho no próximo quadro comunitário

Moção apresentada pelo Bloco de Esquerda foi aprovada por unanimidade. Bloquistas já haviam enviado pergunta ao Governo para saber se está pronto a comprometer-se com a inscrição da obra para comparticipação por fundos da União Europeia já no próximo quadro de apoio.

A Assembleia Municipal de Loures aprovou ontem, por unanimidade, uma moção do Bloco de Esquerda para a inscrição da obra de alargamento da rede do Metro ao concelho de Loures no próximo quadro comunitário.

No passado dia 20 de maio, os bloquistas já tinham questionado o Governo sobre se estaria “pronto a comprometer-se com a inscrição da obra de alargamento da rede do Metropolitano para os concelhos de Loures e Oeiras no próximo quadro comunitário”.

Recorde-se que, segundo o Ministro do Ambiente, José Matos Fernandes, estarão em estudo projetos para a expansão do Metro para as zonas norte e oriental do concelho de Loures, nomeadamente pela extensão da linha azul para a Portela e Sacavém, e da linha amarela para o Hospital Beatriz Ângelo e Infantado, com passagem por Santo António dos Cavaleiros.

Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal de Loures, revelou recentemente a um jornal nacional, que, decorrente das reuniões técnicas que se têm desenrolado entre aquela autarquia e o Metropolitano de Lisboa, a opção tende a incidir sobre o Metro de superfície, em detrimento do transporte pesado.

“A expansão da rede do Metro para o concelho de Loures implicará avultados investimentos, por isso, à imagem do que aconteceu com a denominada linha circular, inscrita no mais recente quadro comunitário, também este investimento deve poder beneficiar de fundos da União Europeia para comparticipar a obra”, defende Fabian Figueiredo, dirigente nacional e coordenador da concelhia de Loures do Bloco de Esquerda.

“Além disso”, continua o dirigente bloquista, “a inscrição da obra no próximo quadro comunitário é uma garantia de que este projeto não será adiado sine die, como já aconteceu por diversas vezes no concelho de Loures”.