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PELA DEMISSÃO DO GOVERNO - FORA COM A TROIKA

Demissão do governo

Moção: PELA DEMISSÃO DO GOVERNO – FORA COM A TROIKA!

O atual governo assumiu, desde a tomada de posse, o papel de capataz da Troika FMI – BCE – UE e foi ainda mais longe nas medidas de austeridade do que previsto no memorando assinado pelo PS, PSD e CDS, em Maio de 2011. O exemplo mais flagrante desta atitude de vingança contra o seu próprio povo que, ao contrário do que afirmam, nunca viveu acima das suas possibilidades, é o roubo dos subsídios de férias e Natal de 2012 aos trabalhadores da função pública, reformados e pensionistas, condenado pelo próprio Tribunal Constitucional.

Como era de esperar, os resultados das políticas de austeridade foram a recessão económica, a queda do investimento e o aumento do número de falências, um desemprego descontrolado que já ultrapassa 16%, o alastrar da miséria e da exclusão social. E a dívida, em vez de diminuir, vai crescendo, fruto dos juros usurários e da inevitável queda das receitas fiscais.

Mas, em vez de arrepiar caminho, os responsáveis do desastre económico e social respondem à crise, agravada pela austeridade, ainda com mais austeridade. Em desrespeito pela decisão do tribunal Constitucional, o governo decidiu alargar o roubo dos salários e subsídios do setor público a todos os trabalhadores. 

O copo transbordou em 15 de Setembro, nas manifestações que trouxeram à rua mais de um milhão de portugueses sob o lema “Que se lixe a troika, queremos as nossas vidas!” Em todas elas ecoou espontaneamente o clamor pela demissão do governo, verificado está que a austeridade não é apenas um erro, mas uma opção de vida e uma obsessão de morte deste governo.

Outra obsessão do governo é a lei da RATA ou “mata-freguesias”, a última peça desconjuntada que resta do Documento Verde do (ainda) ministro Miguel Relvas. E, como a opção é entre a vida de mais de mil freguesias ou a sobrevivência de um governo celerado,

A Assembleia de Freguesia de Santo António dos Cavaleiros, reunida em 26/09/2012, delibera:

Exigir a demissão do XIX Governo Constitucional, assente na moribunda coligação PSD – CDS

Manuel Silvestre Gago