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Rita Sarrico é a cabeça-de-lista do Bloco à Assembleia Municipal de Loures

O Bloco de Esquerda anuncia hoje Rita Sarrico como cabeça-de-lista à Assembleia Municipal.

Eleita na última convenção do Bloco para o seu segundo mandato enquanto dirigente nacional do Bloco de Esquerda, Rita Sarrico é também assessora parlamentar e estudante de teatro.

Nasceu a 9 de junho de 1995. Filha do concelho de Loures, residiu em várias localidades do município, Vale Figueira, Bobadela e Sacavém, acabando por se fixar na Vila de Moscavide.

Completou o primeiro e segundo ciclos de estudos em Sacavém e o terceiro ciclo na Escola Secundária da Portela, tendo depois seguido os seus estudos na área artístico-especializada na Escola António Arroio.

Aos 17 anos trabalhou com a Associação Sorriso Solidário, o que lhe permitiu participar em vários projetos organizados por ONGs como a APAV, a Crescer Ser ou a Terra dos Sonhos.

Aos 18 anos foi obrigada a interromper os estudos para trabalhar a tempo inteiro e ser financeiramente independente. Aos 20, decidida a concretizar o seu objetivo de entrar na universidade, foi estudar à noite, tendo alcançado uma média de 18 valores e ingressado no curso de Estudos Comparatistas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Nesse mesmo ano, 2015, filiou-se no Bloco de Esquerda.

Nessa altura iniciou o seu ativismo na comunidade LGBTQI+, na área do ambiente e defesa dos direitos dos animais e na Cultura.

Em 2017, foi convidada pela Coordenadora Concelhia do Bloco de Esquerda para desempenhar a tarefa de Mandatária da Juventude da candidatura autárquica ao Município de Loures e para integrar a lista para a Assembleia Municipal.

Substituiu por diversas vezes o deputado efetivo Carlos Gonçalves, tendo ganho destaque nas suas intervenções sobre habitação, apresentando várias propostas para combater a especulação imobiliária e a precariedade habitacional e medidas de acesso à habitação a custos controlados para famílias e jovens.

Foi também a voz na assembleia municipal contra os crimes ambientais que punham em risco o meio-ambiente e a saúde e bem-estar da população, tendo-se destacado nas suas intervenções sobre a Repunmar e Alves Ribeiro.

A candidata apresentou também a proposta do Bloco para a automatização da tarifa social da água, tendo levado o assunto a plenário várias vezes e insistindo com o executivo, a proposta acabou por ser aprovada mas continua sem a sua implementação por parte da Câmara.

Foi também uma das responsáveis por levar a debate no concelho políticas em defesa e contra a invisibilidade da comunidade LGBTQI+ e pelo início da tradição de se hastear a bandeira LGBTQI+ na Assembleia Municipal todos os anos no Dia Internacional Contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia.