O Bloco de Esquerda esteve hoje presente na manifestação da comunidade escolar da EB 2,3 Mário de Sá Carneiro, em Camarate, reforçando a sua solidariedade para com encarregados de educação, alunos, professores e funcionários daquele estabelecimento escolar. O deputado à Assembleia da República (AR) e dirigente da concelhia de Loures do Bloco, Fabian Figueiredo, informou a imprensa presente no local que o partido deu entrada ontem com um projeto de resolução na AR para a requalificação urgente da EB 2,3 Mário de Sá Carneiro.
A iniciativa, organizada pela comunidade educativa local, contou com a presença de algumas centenas de alunos, professores, funcionários e encarregados de educação. A escola foi encerrada a cadeado e os manifestantes empunharam cartazes a exigir a requalificação daquele equipamento escolar.
A manifestação foi motivada pelo elevado estado de degradação dos equipamentos escolares, com destaque para dois pavilhões em madeira com várias décadas, nos quais, dentro de pouco tempo, serão substituídas as coberturas em fibrocimento, colocando telhados novos em cima de estruturas a ruir.
O Bloco tem vindo, de há vários anos a esta parte, a acompanhar o crescente estado de degradação da escola, tendo defendido, quer na Assembleia da República, quer na Assembleia Municipal de Loures, a requalificação urgente dos seus equipamentos.
O Agrupamento de Escolas D. Nuno Álvares Pereira, em Camarate, está situado em território educativo de intervenção prioritária (TEIP), e é constituído por sete escolas do ensino básico que vão desde o pré-escolar até ao 3º ciclo, servindo cerca de 1800 alunos.
A sede do Agrupamento é a EB 2,3 Mário de Sá Carneiro, uma escola com cerca de 800 alunos que ainda se encontra sob a responsabilidade do Ministério da Educação.
Esta escola encontra-se a funcionar num estado geral de degradação e parcialmente em pavilhões de madeira altamente degradados, com coberturas de amianto e que seriam estruturas temporárias até que o Ministério da Educação tivesse oportunidade de efetuar uma construção definitiva.
Tal melhoria nunca veio a acontecer nas últimas décadas, nem tão pouco qualquer intervenção de manutenção.
Em 2009, chegou a ser foi projetado um pavilhão definitivo que iria permitir a substituição das salas de aula existentes nestes pavilhões ditos temporários, uma obra que seria financiada pelo Ministério da Educação e executada pela Autarquia de Loures, mas que nunca chegou a avançar.