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Bloco propõe entrega de cabazes com material pedagógico a alunos do pré-escolar de escalão A e B

Proposta bloquista, que abarca ainda crianças com necessidades educativas especiais (NEE), tem como objetivo promover o desenvolvimento e as aprendizagens das crianças em pré-escolar, procurando minimizar a situação de desvantagem em que muitas famílias se encontram.

O Bloco de Esquerda remeteu hoje uma carta à Câmara Municipal de Loures a sugerir a entrega de cabazes com material escolar e pedagógico a todas as famílias do concelho que incluam no seu agregado familiar crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos, que frequentem o Pré-Escolar Público, de escalão A e B da ação social escolar e crianças com necessidades educativas especiais (NEE).

O objetivo é promover o desenvolvimento e as aprendizagens das crianças em pré-escolar, procurando minimizar a situação de desvantagem em que muitas famílias se encontram face à situação de confinamento vivida, em função da pandemia de COVID-19.

Para tal, os bloquistas propõem a entrega de cabazes com todo o tipo de material escolar e pedagógico – lápis, papéis, massas de modelar, livros, jogos – a estas famílias, devidamente identificadas pelas direções dos agrupamentos de escolas do concelho.

“Neste tempo de reclusão, as famílias, sem conhecimento prático e científico do desenvolvimento curricular na infância, têm sido confrontadas com a necessidade de fazer da sala de jantar uma sala de atividades. Têm realizado muitas das sugestões de atividades diárias, numa procura de continuar a apresentar às crianças propostas com intencionalidade educativa”, aponta Fabian Figueiredo, dirigente nacional e coordenador da concelhia de Loures do Bloco de Esquerda.

Muitos educadores têm acompanhado à distância estas crianças e famílias, sugerindo muitas atividades de expressão plástica, onde são necessários vários materiais de desgaste rápido (tintas, pincéis, canetas, lápis de cor, colas, papel), materiais estes que nem todos as famílias neste momento podem priorizar nas suas compras e também por não estarem disponíveis nos pequenos supermercados de comércio local.

“Esta crise pandémica tornou visível o que presencialmente estava muitas vezes disfarçado: as desigualdades sociais. Face à situação atual, que está a criar problemas de enorme carência socioeconómica, muitas famílias não vão conseguir adquirir o material necessário para muitas das atividades sugeridas pelos educadores”, avança ainda Fabian Figueiredo.