O Bloco de Esquerda visitou o Bairro de São Francisco em Camarate. A visita surgiu, de um convite da Associação de moradores do Bairro. Na visita estiveram presentes o deputado Jorge Costa, Carlos Gonçalves deputado municipal em Loures, e, ainda elementos da concelhia do Bloco de Esquerda de Loures.
A população do Bairro reportou, durante a visita, todos os problemas, desde os de saúde com vários problemas respiratórios, passando também, pelo fato de “estarem proibidos” de abrir uma janela, que logo têm as poeiras negras a entrarem em suas casas, e ainda a insegurança de quem vive paredes meias com autenticas torres de contentores empilhados.
Na sequência desta visita o Bloco questionou o ministério do Ambiente para apurar a situação.
No documento, o Bloco começa por afirmar que devido à situação os moradores “vêm-se privados de atos simples com abrir as janelas dos seus apartamentos” afirmando ainda que “na sequência de denúncias a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) aponta a empresa “Alves Ribeiro, SA como fonte emissora das poeiras”.
De acordo com o texto dos bloquistas, aquele organismo afirmou que “no que respeita a emissões difusas, verificou-se alguma propagação de poeiras, na sequência da movimentação de veículos nas vias internas do estabelecimento e das operações de carga e descarga dos materiais”.
Na sequência desta situação, refere a nota, a CCDR - LVT esclareceu ainda que a citada empresa foi “oficiada no sentido de apresentar, no prazo de 60 dias, um plano para minimizar as emissões difusas”.
Conhecer as medidas que foram implementadas
O texto do Bloco realça ainda que o mesmo organismo “iliba a [empresa] Repnumar face à emissão de poeiras, posição que os moradores contestam dado que, ao contrário do que a CCDR - LVT afirma, o chão do parque de contentores não está pavimentado e é uma mescla de cimento e terra batida”.
Perante esta situação, os deputados bloquistas questionam o Governo para saber, nomeadamente se “estas empresas estão devidamente licenciadas para a atividade que desenvolvem paredes meias com uma zona residencial e também se na sequência do ofício da CCDR - LVT à empresa Alves Ribeiro, a mesma apresentou o plano para minimizar as emissões difusas” e “quais as medidas que foram implementadas”.
Por fim e atendendo à prevalência de doenças respiratórias que poderá existir naquela zona, o texto do Bloco pergunta se o Governo “desenvolverá os mecanismos necessários para a realização de um estudo epidemiológico para aferir essa situação?" In Esquerda.net
Ver aqui: PERGUNTA DO BLOCO